Praça Luiz Gonzaga

 


Os laços de amizade e carinho estabelecidos por Luiz Gonzaga, Propriá e sua gente foram literalmente concretizados em 1955, quando o então prefeito e amigo Pedro Chaves construiu uma praça e, com muito afeto a batizou com o nome de “Luiz Gonzaga”. Como convidado especial na festa de inauguração, aquele que até hoje e espero que para sempre, será exaltado como o maior representante e embaixador do povo nordestino, o Rei do Baião, o nosso Luiz Gonzaga.

O Rei do Baião, em parceria com Guido de Morais, a toma como fonte de inspiração e compõe uma das suas mais conhecidas canções, o baião PROPRIÁ, destacada no livro “O Rei e o Baião”, de Bené Fonteles, cujo um dos trechos afirma:

"Por isso
Eu vou voltar pra lá
Não Posso mais ficar
Rosinha ficou lá em Propriá
Eu tenho que voltar
Minha vida tá todinha em Propriá"

As ligações de Luiz Gonzaga com Propriá não estavam apenas vinculadas a essa verdadeira declaração de amor traduzida nessa bela canção. O Rei do Baião manteve por muitos anos uma relação de grande afeto com Pedro de Medeiros Chaves ou, como ele gostava de chamar/cantar, o Coronel Pedro do Norte, ou o Coronel do Bigodão. Entre outras composições em homenagem ao seu amigo, Luiz Gonzaga compôs o FORRÓ DE PEDRO CHAVES:

Quando há festa na casa do Pedro,
O comércio fecha em Propriá.
Tem zabumba, esquenta-muié,
E a gente dança sem parar.
Quando há festa na casa do Pedro,
Meu compadre veja como é,
Você dança com a muié dos outros,
E eu danço com sua muié.

*Esse texto está publicado no cartólogo “Bom dia Gonzagão – Xilogravuras Elias Santos”, organizado por Silvane Santos Azevedo, 2012.




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